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Checklist de Segurança Antes do Primeiro Içamento com Balancim Travessa

Veja medidas que devem ser adotadas para utilização correta do dispositivo

Quando um balancim travessa chega da fabricação, de uma reforma/recertificação ou de um remanejamento de área, o primeiro içamento precisa ser impecável. Este guia rápido organiza o que verificar antes de movimentar a primeira carga, reduzindo riscos de falhas, retrabalhos e paradas.

1) Identificação e TAG do Balancim

  • Placa/ETIQUETA LEGÍVEL com: fabricante, modelo, número de série, WLL/capacidade, massa (tara), ano de fabricação e pictogramas de segurança.

  • Rastreabilidade: código/QR vinculando a desenhos, memorial de cálculo, relatórios de soldagem/inspeção e certificado de teste de carga (se aplicável).

  • Condições de uso: se houver limitações de ambiente (vento, temperatura, atmosferas agressivas) elas precisam estar claras no procedimento.

2) Documentos e Registros Mínimos

  • Relatório de inspeção e/ou recertificação vigente, emitido por profissional habilitado, com plano de inspeção, medições, fotos e parecer.

  • Procedimento de operação (PO) e Análise Preliminar de Risco (APR/JSA) específicos para o uso do travessa.

  • Plano de Rigging para a manobra (quando aplicável): carga, CG, pontos de pega, ângulos de lingas, raio de giro, rota, comunicação e contingências.

  • Registros exigidos por norma devem estar arquivados (digitais ou físicos). Serviços e Informações do Brasil

3) Acessórios Compatíveis e em Condição de Uso

  • Manilhas, olhais, parafusos-olhais, ganchos e outros acessórios com WLL compatível, marcação visível e sem deformações (roscas íntegras, pinos corretos).

  • Lingas (corrente, cabo de aço, têxtil) em bom estado, com etiquetas/plaquetas de capacidade e sem cortes, amassamentos, corrosão severa, fios partidos ou alongamentos anormais.

  • Compatibilidade dimensional: diâmetros dos olhais/pontos de engate coerentes com diâmetro útil das manilhas/ganchos, evitando gargalos e concentrações de tensões.

4) Pontos de Pega e Distribuição do Centro de Gravidade (CG)

  • Pontos de içamento (olhais, orelhas/ears, travessas auxiliares) sem trincas ou deformações; soldas sem porosidade aparente, respingos excessivos ou indícios de falta de fusão.

  • CG da carga: confirme distribuição e simetria; avalie necessidade de limitadores/ancoragens anti-escorregamento (ex.: garras, calços, travas).

  • Ângulos das lingas dentro dos limites do plano de rigging e dos fatores de redução recomendados pelo fabricante/ASME (tabelas). The ANSI Blog

5) Condições da Área e Sinalização

  • Zonas de exclusão demarcadas e raio de giro livre (sem interferências no percurso).

  • Piso e rota avaliados: nivelamento, obstruções, drenagem, pessoas e veículos.

  • Comunicação clara entre operador, sinaleiro e equipe (rádio, sinais manuais, teste de “com check”).

  • Iluminação e ventilação adequadas; controle de vento em áreas abertas (suspender se acima do limite definido no procedimento).

6) Pré-Vistoria Estrutural e Funcional (5–10 minutos)

Faça uma varredura visual e tátil priorizando itens críticos:

  • Soldas: sem trincas, crateras, mordeduras, corrosão severa ou reparos improvisados.

  • Pinos/Eixos/Buchas: sem folgas excessivas, travas presentes, movimento suave.

  • Deformações/Empenos: flanges, almas e chapas retas, sem arqueamentos fora de padrão.

  • Pintura/Proteção: não é estética — ajuda a indicar fissuras recentes; retoques grosseiros podem esconder danos.

  • Fixações: porcas/contraporcas, arruelas de pressão, porcas castelo e cupilhas onde previsto.

  • Acessórios acoplados: conferência final de fechos/roscas.

7) Integração com o Equipamento de Elevação

  • Gancho da ponte rolante/guindaste adequado, com trava, giro sem travar, sem folga excessiva no linguete.

  • Altura útil para formação de ângulos seguros de lingas e altura de segurança acima de obstáculos.

  • Limites e freios testados no equipamento motriz (ponte/guindaste/talha) antes da manobra.

  • Sistemas de medição (dinamômetros/células de carga), quando previstos no procedimento, calibrados.

8) Time, Papéis e Treinamento

  • Operador habilitado e sinaleiro designado.

  • Briefing de 2 minutos: revisar sequência, rota, paradas, comando único, palavra de segurança (“PARA”).

  • EPI completo: capacete, óculos, luvas, calçados de segurança e colete de alta visibilidade.

  • Competências e procedimentos são exigências alinhadas à NR-11 para segurança na movimentação. Serviços e Informações do Brasil

9) Ensaio de Elevação Controlada (“Lift de Verificação”)

  • Tensione devagar até retirar a folga, pare e observe: ruídos, desalinhamentos, giro indesejado, escorregamentos.

  • Suba 10–20 cm e pare: verifique estabilidade, ângulos e deformações. Se algo parecer errado, apoie a carga e corrija.

  • Siga a rota no ritmo do sinaleiro, mantendo pessoas fora da zona de risco.

10) Critérios de Retirada de Serviço (OOS) e Não Conformidades

Retire o balancim imediatamente se observar:

  • Trinca (qualquer extensão), deformação plástica, pino emperrado/solto, corrosão severa, etiquetas ilegíveis ou ausência de marcações.

  • Acessórios/lingas sem identificação de capacidade, com desgaste além do permitido pelo fabricante ou com danos visíveis.

  • Documentação vencida ou inexistente.
    Abra relato de não conformidade, sinalize o equipamento como FORA DE SERVIÇO, e encaminhe para avaliação técnica.

Veja também:

Monovia, solução eficiente para movimentação linear de cargas

Balancim para Big Bag: por que escolher essa solução para sua operação?

Max-Crane: excelência na fabricação de pontes rolantes sob medida para a sua indústria

Mini-Checklist Imprimível (cole este bloco no seu Procedimento Operacional Padrão)

Antes do primeiro içamento — Balancim Travessa
[ ] Placa de identificação completa e legível (fabricante, série, WLL, tara)
[ ] Documentos disponíveis (inspeção/recertificação, PO, APR/Plano de Rigging)
[ ] Acessórios (manilhas/olhais/ganchos) compatíveis e sem deformações
[ ] Lingas com etiqueta e em bom estado (sem cortes, fios partidos, alongamentos)
[ ] Pontos de pega sem trincas; soldas e pinos íntegros; travas presentes
[ ] CG conferido; travamentos/anti-escorregamento previstos
[ ] Área demarcada; rota livre; comunicação testada
[ ] Ponte/guindaste/talha conferidos (freios/limites)
[ ] Ensaio de elevação controlada (10–20 cm) sem anomalias
[ ] Em dúvida? PARAR, apoiar a carga e acionar a manutenção/engenharia

FAQ Rápido

Preciso de teste de carga?
Siga o que determina o seu procedimento, a recomendação do fabricante e a engenharia responsável. Para dispositivos abaixo-do-gancho, marcação, inspeção e operação são cobertas por ASME B30.20, enquanto ASME BTH-1 trata critérios de projeto e seleção de componentes. The ANSI Blog+1

NR-11 exige registros?
Sim, a NR-11 rege requisitos de segurança para movimentação de materiais e a manutenção de registros/documentos pertinentes às operações e inspeções. Serviços e Informações do Brasil

Conclusão e Próximos Passos

Um primeiro içamento bem-planejado antecipa problemas e preserva pessoas, equipamentos e prazos. Se você precisa de inspeção, recertificação, teste de carga ou de um balancim travessa sob medida, a equipe da Max-Crane pode ajudar, fale com um dos nossos especialistas.

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